A tarefa de apresentar nossos padrinhos está sendo por demais gratificante, seja pelo aspecto da divulgação em si, seja por tentarmos mensurar o carinho que sentimos através das palavras, o que não é uma tarefa muito fácil (pois no meu caso, as lágrimas sempre marejam meus olhos e a saudade aperta mais um pouquinho).
Mas, decidi escrever a respeito dos meus próximos dois casais de padrinhos em um único post, pois ambos representam tanto em minha vida e não fosse assim, me sentiria escalonando o grau de importância entre si, o que efetivamente não existe.
Quando nascemos, pela tradição, nossos pais escolhem entre pessoas queridas aqueles que serão nossos padrinhos. Mas, a vida nos oferece aqueles que são nossos padrinhos do coração. Mais uma vez, como não poderia deixar de ser, a Maira teve papel decisivo nesta escolha, pois os meus do coração são efetivamente os padrinhos dela: os Padrinhos Clóvis e Madrinha Odete e Padrinho Nelson e Madrinha Elisabeth.
Mesmo dispondo dos meus padrinhos e madrinhas de batismo, por algum motivo ou outro a vida acabou por afastar, mas isso não significa que deixaram de ser pessoas importantes. Mas, diante tais circunstâncias, esses dois casais supriram com muito carinho as lacunas das presença física dos meus e aceitaram ter por muitos anos uma afilhada postiça. Porém, não raras vezes a Maira dizia que os "dindos e dindas eram dela...rs", como de fato eram. Até cogitar um batismo já adulta foi pauta para se tornarem legítimos, mas acabou não acontecendo.
Porém, a chegada dos preparativos do casamento não me deixou hesitar! Vejam o motivo pelo qual são tão especiais assim:
Padrinhos Clóvis e Odete!
Pensem em um casal maravilhoso! Eles são!
Minha Madrinha Odete é prima de minha mãe e juntas viveram as melhores e mais divertidas histórias de adolescência que eu já escutei! Muito cúmplices, amigas e irmãs, a veracidade do carinho que elas cultivam até hoje é lindo de se ver! Minha mãe costuma dizer que eu sou "filha da dinda Odete", pq temos muito em comum: semelhanças físicas e de personalidade, o que me orgulha muito, pois a admiro demais. Dinda Odete é doce, carinhosa, tem um coração enorme, uma profissional competentíssima, amiga, uma ótima conselheira! Em muito lembra minha avó Eldi, e estar ao lado dela me reporta aos melhores momentos da minha vida. Em resumo, a amo infinitamente!
Já meu Padrinho Clóvis é um exemplo de homem! Uma pessoa, discreta, aparentemente de poucas palavras, tímido, mas que suas atitudes valem mais do que o vernáculo inteiro. Adoro chegar em Pelotas e vê-lo me aguardando na rodoviária, ir a Padaria do Circulo Operário, conversar com ele é ótimo e secar o Inter dele junto com o Thiago (genro dele re gremista como eu), não tem preço. Quando estamos lá, ele não olvida esforços para nos agradar... mal sabe que o carinho dele é mais do que suficiente. Mas, mesmo muito reservado, divertido é ouvir as histórias engraçadas dele. Enfim, um exemplo de homem a ser seguido!
Como não tenho fotos somente deles, lhes apresento um registro de uma de nossas idas a Pelotas:
No detalhe, meu primo Erick, meus padrinhos Odete e Clóvis, primos Thiago
e Taís, Maira e eu
Minha Madrinha Elisabeth dispensa comentários. Ela é irmã de minha mãe e posso garantir que as melhores lembranças de infância tem a presença constante dela. Sim! A casa da Dinda Beth aos finais de semana virava a CASA DA CRIANÇADA... eram tantas crianças correndo, brincando, bagunçando, que chegava a ponto dela confundir nossos nomes até com os dos cachorros, tamanha muvuca! Ahhh... outra lembrança gostosa de infância era o suco da Dinda na "jarra azul em cima da mesa". A primeira casa que dormi longe de meus pais foi a dela, a primeira picada de abelha foi ela quem cuidou, a melhor salada de maionese é a dela e o primeiro jogo no Olímpico foi na companhia dela! Sim... ELA É GREMISTA FANÁTICA, TANTO QUANTO EU (só posso ter puxado a ela)!!! Por isso ela representa tanto para mim!
Meu Padrinho Nelson, ou MEU FAGUNDES é o dindo mais cheiroso do mundo! Nas férias, desde pequena, não há dia que não acorde, o encontre tomando chimarrão em baixo da figueira que eu não cheire o pescoço dele! Muito festeiro, até um churrasco de domingo é uma grande comemoração! As festas de aniversário e de finais de ano sempre contam com um baile, tendo ele como dançarino e anfitrião! Não é atoa que até prêmio de melhor casal de danças gaúchas (ele e Dinda Beth) na Gincana de 1992 em Tapes ele ganhou! Enfim, uma pessoa maravilhosa!
Para quem não os conhece, uma fotinho do "Casal 20":
Dindos e Dindas: obrigada por fazerem parte da minha vida, pelo amor que sempre me conferiram e por também partilharem comigo este momento especial!
Amo vocês!
NINE
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