Sobre nós!



    Sabe aquelas histórias que parecem “coisa do destino”? A nossa é uma destas que demonstra que o acaso pode efetivamente acontecer, transformar e tornar real o que parece pouco (ou nada provável).
     Pedi ao Fabrício que escrevesse sua versão da “história” para que com ele pudéssemos juntos escrever a nossa!
     Disse ele que quando jovem, pediu a mãe, Dona Odete, que lhe presenteasse com uma “cuia”, pois queria tomar chimarrão. Segundo ele, passou por louco na época! O fato foi confirmado por minha sogra. Também, embora torcesse para um tal time paulista, era pelo NOSSO GRÊMIO de 95/96 para quem ele torcia (para MEU orgulho). Isto tudo corroborado ao apreço dele pela cultura do Rio Grande, pelo povo e pela Banda de Rock Engenheiros do Hawaí. Ainda, a vontade de conhecer o RS motivava que ele dissesse que antes de morrer iria conhecer a QUERÊNCIA GAÚCHA!
     Por meu turno, embora apaixonada pelo Rio Grande, sempre disse que iria morar no Nordeste. Parecia que minha vida se voltava para lá por algum motivo, que eu ainda desconhecia.
    Um dia, quis o destino, com a ajudinha de um empurrãozinho amigo, que nós nos encontrássemos através de uma rede social. O que a princípio parecia uma brincadeira, tornou-se o sentimento mais bonito, especial e intenso de nossas vidas. Me recordo uma ocasião em que Fabrício me disse que era uma lástima estarmos tão distantes. Eu, por meu turno, rebati dizendo que nada que a TAM ou a GOL não pudessem resolver (hj agregamos a esse time a TIM e a Webjet que tornaram nosso relacionamento possível...hahha). Sobre este aspecto, veja o relato dele:

Através da rede social encantei-me com uma foto de uma bela morena em entre seus amigos de contato. Curioso e por instinto masculino, acessei sua página virtual e fiquei bestificado com tanta beleza que reluzia de tua imagem.

Engraçado como a vida nos prega peças! Já tão incrédulos no tal amor, nos encontramos no momento certo, como se tivéssemos combinado data e local. Desde então, mesmo enfrentando algumas dificuldades, juntos somos mais fortes e conseguimos transpor barreiras que sozinha, confesso, certamente não conseguiria!
Moral da história, ele veio ao Rio Grande e a sensação que tive quando de nosso encontro foi a de um “reencontro”. Creio que um reencontro com o amor, com a alegria e a certeza de que a felicidade tem nome e sobrenome: FABRICIO PICHITE. Me lembro como se fosse agora o rostinho dele surpreso quando me procurava no saguão do Aeroporto e eu perguntei “se ele procurava alguém”. A intensidade daquele momento foi incrível e é a mesma quando o vejo cada dia, LITERALMENTE COMO SE FOSSE A 1ª VEZ!
Com as bênçãos de nossas famílias, que se tornaram UMA, vivemos e trilhamos esta jornada, um belo presente que Deus nos reservou. Já definitivamente instalados na Bahia colhemos os frutos que semeamos com muito amor, zelo, respeito e paciência. Finalmente, a felicidade chegou e para ficar!
Agora, amenizada a distância, vivemos a linda experiência de começarmos nossa vida comum, prepararmos a celebração deste amor para que futuramente possamos contar aos nossos filhos, netos, nossa linda história de amor! O dia que a Bahia e o Rio Grande se encontraram e combinaram gaita e birimbau, capoeira com o pezinho, churrasco com acarajé, com o brinde de chimarrão e água de coco, COM AS BENÇÃOS DO SENHOR DO BONFIM E SÃO PEDRO!

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