quarta-feira, 4 de abril de 2012

Definições do nosso Casamento Civil!


     Dentre outras tantas definições, nossa estadia na Capital de TODOS OS GAÚCHOS também serviu para ajustarmos nosso enlace matrimonial na esfera civil (falei bonito agora!).

    Pois bem! Antes de falar a respeito do nosso, acho justo fazer algumas ponderações. Sei bem que o período que antecede o casamento, os preparativos e o amor que transcende entre os pombinhos, muitas vezes, não enseja uma conversa franca a respeito do regime de bens a ser adotado pelo futuro casal. Já ouvi dizer que na HORA H, tal pauta trouxe turbulências aos relacionamentos de algumas amigas, justamente, por se tratar de um assunto a priori frio e materialista!

    Sempre fui muito prática. Minha formação acadêmica me doutrinou a ser assim, inclusive, quando preciso tratar de assuntos pessoais, não menos delicados que envolvam o campo jurídico. Até porque, até conhecer o Fabrício, depois de algumas experiências, imaginava que não me casaria com pompa e circunstância. Por isso, passei a encarar o matrimônio tal a qual a gélida literalidade da Lei. Ou seja, como uma formalidade necessária, um contrato bilateral, consensual, nem tão afetivo (por mais afetivo que seja), racional, justamente visando não ensejar dissabores posteriores.

     Antigamente, quando mencionava minha posição a abordagem imediata era "se é para casar, pensando na separação, então não case". Mas, por mais ice que pudesse parecer, minha intenção sempre foi estabelecer um relacionamento franco, transparente, sobretudo, demonstrando que minhas intenções não estavam adstritas as posses de meu então futuro pretendente, mas sim meus sentimentos pelo felizardo independiam de quaisquer condição. Porém, nem sempre meu raciocínio foi bem interpretado. Mesmo sabendo a máxima  "o que Deus uniu, o Advogado separa", não queria fazer do meu casamento mais um exemplo de "casa de ferreiro, espeto de pau". Afinal, sou adepta da ADVOCACIA PREVENTIVA: melhor antever do que me remoer caso o indesejado acontecer. Isso serve para tudo, INCLUSIVE, quando o assunto é casamento. Lembre-se que os reflexos futuros da união são inevitáveis, não apenas em caso de Separação, mas uma garantia em relação aos filhos, bens, direitos e obrigações contraídas no curso da união, inicio de atividade empresarial (e seu fim), heranças, sucessão,  etc, ufa!

     Então, porque não pormenorizar e definir tais questões quando tudo está dentro dos conformes a que deixar para um momento de sufoco? Se podemos e devemos evitar desgastes posteriores, pq não?! Eis o espírito da ADVOCACIA PREVENTIVA! Faz sentido, não é mesmo? Mas, o post não se dedica a uma consulta jurídica, mas vale refletir! Voltemos ao que interessa!

      Mesmo que com o Fabrício tudo seja diferente (é bem verdade), como ambos temos formação jurídica, tudo se tornou ais fácil, embora minha praticidade para tratar do assunto tenha o deixado um tanto assustado, eu acho! Mas, ao final deu tudo certo! Chegamos a um denominador comum, com diálogo, bom humor e serenidade!

      Assim, REGIME DE BENS DEFINIDO, no Cartório da 5ª Zona de Porto Alegre demos entrada com as formalidades de estilo e marcamos para o dia 16 de maio, para enfim, casarmos no Civil! Optamos por essa data pois quero fazer do nosso casamento um Kerb... casamento dia 21, 23 meu aniversário, festas, festas até dia 16! Brincadeiras a parte, decidimos pelo dia 16 pois nesta data é o aniversário de casamento dos meus pais! Como desejamos que nossa união seja duradoura e feliz como a deles, casaremos no mesmo dia, para que juntos sempre possamos festejar essa data especial!

    O MELHOR DE TUDO que o Cartório da 5ª Zona da Capital Gaúcha não dispõe de qualquer burocracia ou entrave aos nubentes para a escolha dos nomes de casados (mesmo que a Lei há muito permita escolher, alguns cartórios utilizam critérios específicos). A única exigência é não suprimir os patronímicos, apenas, agregar. Ou seja, partir do dia 16 de maio, agregarei ao meu o Pichite e o Fabrício ao dele o meu Simões. Assim, seremos, do jeito que queríamos:

             JIANINE SIMÕES RODRIGUES PICHITE
         & 
              FABRÍCIO CARLOS PICHITE DOS SANTOS SIMÕES

    Agora, é só esperar o dia 16 para o casamento civil! 

    Nossos Padrinhos do Casamento Civil serão meus primos Taís e Thiago... um casal lindo, muitooo especial, donos de corações enormes, que eu amo de paixão! Minha prima é jornalista, trabalha no mundo glamuroso da moda! Thiago, "Bis" para os próximos, é um super Informata (aliás, Informatas são em grande número na minha família).

     Enquanto dia 21 de abril e 16 de maio não chegam.... a minha peregrinação de noiva por aqui. Enquanto escrevo por aqui... outra janela está aberta de um e-mail que encaminho para a cerimonialista, minha mãe no telefone falando das pendências, nossa! Como diz o Fabrício, não vejo a hora de de chegar o GRANDE DIA! Estou ficando cansada... não durmo, não como (uma coisa boa, pelo menos...kkk), aperto o dedo na porta do carro, corto a perna, torço o tornozelo... tudo pq fico fazendo check list mentalmente todo tempo!

   Depois, o stress para as alterações dos documentos! Já me stresso só em pensar! Mas essa saga será pauta para outro post!

     E para entrar no clima fashion de Casamentos Civis, em homenagem a Madrinha Taís, segue uma fotinho com várias sugestões para a ocasião!


       Falando nisso... preciso escolher um look para o dia 16! Falando em traje... o próximo post será sobre meu vestido!

       Um super finalzinho de quarta-feira para todos!

      Mil beijos,

      Nine



            
            

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