Quando começamos a projetar o casamento, comecei a buscar informações sobre a melhor forma de proceder. Não sei se um defeito ou virtude, mas preciso ter em tudo (ou quase tudo) uma base teórica para servir de mestra para qualquer que seja a realização que me proponho.
Então, iniciei as "consultas nas bibliografias especializadas", principalmente, nos sites e blog's relacionados a casamento e todos seus preparativos para ter assim uma sólida base aliada. Como decidimos casar em Porto Alegre, agucei minha busca mas informações locais.
Contudo, não acreditei quando li que "as Igrejas na Capital de dos os Gaúchos" precisam ser reservadas com no mínimo UM ANO DE ANTECEDÊNCIA. Neste aspecto, melhor seria casar na Bahia... pois só em Salvador são 365 Igrejas (sim... uma para cada dia do ano).
Outro aspeto importante era encontrar uma Igreja que atendesse nossas necessidades, especialmente quanto ao tamanho, pois não queríamos nada suntuoso, enorme, pois nosso número de convidados relativamente pequeno, tratando-se de um "grupo especial e seleto de pessoas" (risos), fosse relativamente próximo do local da recepção e, que tivesse algum significado especial para sua escolha.
Pois bem! Logo pensei na Capela Nossa Senhora da Assunção, frequentada pela minha querida Tia avó Emília, onde dois dos meus primos casaram. Nossa! Quando a conheci disse que se casasse seria lá... mas... muito longe do local da recepção e com o altar de um tamanho que não comportaria confortavelmente nossos Pais e Padrinhos. Logo, por questões logísticas, foi descartada.
Deixei de lado a busca pela Igreja por um tempinho (MEU ERRO, confesso) e me preocupei com outros detalhes. Quando retomei a busca.... que susto! Primeiro, busquei a Igreja São Pedro (Padroeiro do RS) e o único horário disponível para a nossa data era 21h30min, totalmente impraticável. Depois, a Santa Terezinha, próxima ao Parque da Redenção (nosso primeiro passeio ao ar livre juntos) e há muito a agenda está encerrada para o mês de abril de 2012... detalhe... estávamos ainda em meados de agosto de 2011.
A Igreja onde meus pais casaram tb foi cogitada... mas a distância entre Ipanema e Partenon é grande (Paroquia Nossa Senhora Aparecida). A Santo Antônio, que fica na mesma quadra da onde será a recepção é MUITO GRANDE embora perfeitamente localizada.
Depois de muito pensar e me consumir de preocupação, lembrei da Igreja aonde fui batizada, a São Manoel. Sim! Fui batizada lá em 1982, pelo Padre Miguel, pároco da Igreja, que era PADRINHO DO MEU AVÔ MATERNO, CASOU MEUS PAIS (E MEUS TIOS), BATIZADO A MIM, MINHA IRMÃ E A MAIORIA DOS MEUS PRIMOS... enfim... ATENDIA AO ASPECTO SIMBÓLICO QUE EU TANTO BUSCAVA. Ao visitá-la, percebi que ela é do tamanho perfeito, tem arquitetura diferente das demais, dotada de uma simplicidade que oferece a atmosfera perfeita que tanto queríamos.
Por ocasião da visita, estava na companhia de meus pais, da Dinda Odete e do Fabrício ao telefone. Fui descrevendo o ambiente ao telefone e tirando as fotos para enviar ao noivo. Contudo, ele antes mesmo de ver as imagens disse para agendarmos naquela manhã mesmo nosso grande dia!.
Parece que a São Manoel esperava por NÓS! QUANDO CHEGAMOS, ELA ESTAVA SENDO DECORADA PARA UM CASAMENTO... SIMPLESMENTE LINDA! Ainda, não havia até então nenhum casamento programado para o nosso dia! FINALMENTE, A BUSCA ESTAVA ENCERRADA!
UFA! Depois dessa peregrinação... aconselho para quem pretende casar em Poa que se "adiante" para a escolha da Igreja, com no mínimo um ano de antecedência. Ainda, faça uma tomada de preços em relação as taxas, sobre as questões que envolvem a decoração e a execução de músicas. Também, não esqueçam do Curso de Noivos!
Confira algumas fotos da visita:
É tão especial perceber que tudo parece se encaixar em um silogismo perfeito! Todos os detalhes estão sendo preparados com muito carinho!
Amanhã... conto como foi a escolha do carro! Acho que valerá a pena conferir!
Nine
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